Existem diversos tipos de adoçantes no mercado, mas é importante que a gestante fique atenta, pois nem todos podem ser consumidos durante a gravidez.
Se você está grávida, confira abaixo os principais tipos de adoçantes e suas recomendações:
Adoçantes não recomendados para gestantes
Ciclamato de sódio
Este adoçante artificial pode atravessar a placenta e há suspeitas de que cause alterações imunológicas no bebê.
Além disso, está presente em muitos produtos diet, como gelatinas, iogurtes e refrigerantes.
Eritritol, Manitol, Xilitol e Sorbitol
Não há estudos suficientes sobre a segurança desses adoçantes na gestação.
Além disso, eles podem causar efeitos colaterais como diarreia e distensão abdominal, especialmente em grandes quantidades.
Taumatina
Embora seja um adoçante natural, não há diretrizes específicas do FDA ou da Anvisa sobre seu uso na gravidez.
Como faltam estudos de longo prazo, seu consumo não é indicado para gestantes.
Aspartame
Apesar de não atravessar a placenta, foi incluído na lista de substâncias potencialmente cancerígenas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Além disso, pode desencadear crises de enxaqueca.
Adoçantes que podem ser usados com moderação
Sucralose
Pode ser utilizada na gestação, mas com cautela, pois pode provocar enxaquecas e impactar a microbiota intestinal, alterando o equilíbrio das bactérias benéficas.
Acessulfame K e Sacarina
São aprovados por órgãos reguladores como FDA e Anvisa, mas ainda há poucas pesquisas sobre seus efeitos a longo prazo na gestação.
Estudos detectaram a presença desses adoçantes no líquido amniótico e nas fezes do bebê, o que sugere que atravessam a placenta.
Stévia
Sendo um adoçante natural, pode ser consumido com moderação. No entanto, muitos produtos que contêm stévia também possuem outros adoçantes adicionados para suavizar seu sabor amargo, e nem todos são seguros para gestantes.
Por isso, é essencial sempre verificar os rótulos.
Recomendação final
Mesmo os adoçantes liberados devem ser consumidos com moderação. O uso excessivo pode:
- Alterar a microbiota intestinal da mãe;
- Aumentar a preferência do bebê por sabores doces;
- Elevar o risco de obesidade na infância e na vida adulta.
Uma alternativa mais saudável é reduzir gradualmente o consumo de açúcar, permitindo que o paladar se adapte a sabores menos doces. Isso beneficia tanto a sua saúde quanto a do seu bebê.
Se precisar de orientação personalizada, procure uma Nutricionista Especialista em Diabetes Gestacional para garantir escolhas seguras e equilibradas durante essa fase especial.